GÁS NATURAL/ Nyusi confiante no regresso da exxonmobil

O Presidente da República, Filipe Nyusi, está confiante no regresso da petrolífera norte-americana ExxonMobil ao projecto de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Área 04 da Bacia do Rovuma, ao largo da costa norte da província moçambicana de Cabo Delgado.

Dezembro 19, 2022 - 22:44
Fevereiro 15, 2023 - 23:12
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GÁS NATURAL/ Nyusi confiante no regresso da exxonmobil
Filipe Nyusi

A ExxonMobil paralisou as suas actividades em Cabo Delgado, norte do país, em 2021, por conta de ataques terroristas que, desde 2017, já mataram milhares de pessoas e fizeram mais de um milhão de deslocados.


“A ExxonMobil é parceira de Moçambique e estamos juntos a trabalhar. A petrolífera assegurou-nos que a questão não é se volta ou não, mas sim quando é que volta”, disse Nyusi, falando à imprensa, quinta-feira (15), em Washington, onde fez balanço positivo da participação de Moçambique na II Cimeira EUA - África, que teve duração de três dias.


Tendo em conta as acções levadas a cabo pelas Forças de Defesa e Segurança e seus aliados do Ruanda e da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM), Nyusi disse que “a ExxonMobil reconhece os esforços que estão a ocorrer em Moçambique e espero que a qualquer momento recomecem as suas actividades no país.”


O Presidente Nyusi disse ainda que o mundo tem uma expectativa positiva em relação ao facto de Moçambique ser Membro Não-Permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, apesar de cada país possuir seus interesses.


“Um dos momentos notáveis reside no facto de o mundo ter uma expectativa positiva para com Moçambique. Interessante ainda a apreciação de todos os continentes pelo facto de Moçambique ser Membro Não-Permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, afirmou.


Eleito por unanimidade por todos os membros das Nações Unidas, em Junho último, com 192 votos, Moçambique, em substituição do Quénia como representante africano, vai assumir o assento a 01 de Janeiro para o biénio 2023-2024.


“Moçambique mostrou a sua visão sobre como pretende trabalhar. Podemos até não satisfazer as expectativas doutros países, cada um tem os seus interesses. Mas nós tentaremos optar pelo caminho mais justo”, afirmou o presidente.