E se o próximo PR viesse da bófia?
A escolha de um homem proveniente da PRM para concorrer pelo Partido Frelimo à Presidente da República pode ser uma estratégia de manutenção do status quo da ala que dirige o País actualmente...
Os últimos dias têm sido marcados por diferentes debates nos corredores políticos moçambicanos. Principalmente, numa altura em que o debate ronda em volta de quem virá depois de Filipe Nyusi.
Nos corredores políticos falasse de várias figuras, dentre elas, o actual Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, que durante este período que se encontra em frente daquele importante sector, tem sido mais político que defensor da segurança pública que nos últimos anos ultrapassou os limites da nossa consciência e capacidade de gestão de suporte.
A escolha de um homem proveniente da PRM para concorrer pelo Partido Frelimo à Presidente da República pode ser uma estratégia de manutenção do status quo da ala que dirige o País actualmente e da instalação do Estado-Polícia que aos poucos ganha força em Moçambique, com formações assustadoras de agentes que nem material de trabalho possuem.
As escolhas do próximo candidato do partido Frelimo para as próximas eleições, poderão ser confirmadas em 2024, quando as alas se levantarem para decidirem quem segue, pois embora, não haja uma esperança de mudança ou ruptura do paradigma vigente, de que as outras formações políticas chegarão à tão almejada presidência do País.
Diante disso, a questão que fica, e se o próximo PR viesse da bófia?
