Inocência Mata: “Imaginava que Lisboa era o paraíso, sem sujidade. Tive uma deceção quando conheci o rio Tejo, achava que tinha de ser maior que o Kwanza”

Outubro 9, 2025 - 13:00
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Inocência Mata: “Imaginava que Lisboa era o paraíso, sem sujidade. Tive uma deceção quando conheci o rio Tejo, achava que tinha de ser maior que o Kwanza”

Na infância e na adolescência, vividas em São Tomé e Príncipe, Inocência Mata idealizava Portugal à letra e à imagem do que os manuais escolares, ainda oficialmente coloniais, projetavam. Hoje especialista em Literaturas Africanas e pós-doutorada em Estudos Pós-coloniais, a professora revela como uma nova tentativa de descredibilização fez transbordar um já farto copo de agressões racistas