O “Estado da Palestina” e a diplomacia portuguesa no mundo das quimeras

Em 31 de Julho, o Governo fixou condições claras: desarmamento do Hamas, libertação dos reféns, reforma institucional, eleições, administração palestiniana em Gaza, desmilitarização e reconhecimento de Israel. Nada disto se cumpriu. E, ainda assim, o Governo avançou com o reconhecimento. Que mudou? Nada, a não ser a pressa política de dar um sinal vazio, alinhado com o que crê ser o zeitgeist