Professores ameaçam boicotar início do ano lectivo e chamam ministra da Educação de “mentirosa sem escrúpulos”

A Organização Nacional dos Professores (ANAPRO) diz haver, no Sistema Nacional de Educação, professores recém contratos que não recebem seus ordenado há mais de um ano. Um representante da ANAPRO disse esta tarde que apesar de tal situação, ninguém do governo de predispõe a seguir o caso desse professores que os seus salários.

Janeiro 4, 2024 - 00:34
Junho 20, 2024 - 10:37
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Professores ameaçam boicotar início do ano lectivo e chamam ministra da Educação de “mentirosa sem escrúpulos”

“Nós temos professores, recém contratos, que não estão a receber todo o ano, mas ninguém fala disso e ninguém vai atrás”, critica, Nelson Tivane, secretário-geral da ANAPRO, que falava na manhã de hoje na província  de Maputo, durante o início de uma marcha de protesto contra o não pagamento das horas extras.  

A Organização Nacional dos Professores alerta igualmente que, caso não seja organizada a questão das horas extras, o ano lectivo 2024 poderá estar comprometido. 

“No dia da abertura do ano lectivo, ao invés de o professor ir apresentar-se nas escolas, irá apresentar-se nas praças. O professor estará na rua a reivindicar aqueles que são os seus direitos que são roubados. São 48 da qualquerização do professor”, disse o representante da ANAPRO. 

Aliás, os professores acusam o governo, na pessoa da ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, de ter mentido afirmando que o pagamento das horas extras já estava a acontecer, um facto então desmentido pelos professores. 

“É uma ministra mentirosa e sem escrúpulos", declarou.

A Torre noticiou que apenas dois meses, dos treze, em dívida foram pagos à apenas um grupo de professores da cidade de Maputo, o que para os professores não passou de uma simulação para assegurar a realização dos exames no Ensino Geral.

Lembre-se, tal promessa, hoje tida como um acto de simulação por parte do Governo, surgiu na sequência de um grupo de professores na cidade se Maputo ter anunciado um boicote aos exames por falta de pagamento das horas extraordinárias. 

TORRE