Chapo promete transformar Mocuba numa Zona Económica Especial

A abordagem do Chapo, visa tornar Mocuba, igual a Zona Económica Especial de Nacala, na província de Nampula, que joga papel preponderante na economia nacional e regional, através do corredor logístico de Nacala.

“Eu fiz parte da implantação da Zona Económica Especial de Nacala. Por isso tenho experiência na criação de zonas francas. Vamos trabalhar para trazer indústrias que vão revitalizar a economia de Mocuba”, prometeu.

O candidato da Frelimo, comprometeu-se ainda a estudar a possibilidade de transferir a Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, para Mocuba, na província da Zambézia, centro de Moçambique.

A intenção de Chapo enquadra-se na sua estratégia de governação assente na criação de capitais temáticas, onde cada região poderá assumir protagonismo em função da sua inclinação e potencialidades.

Mocuba é um ponto estratégico para todos os deputados eleitos reunirem em sessões parlamentares com facilidade, reduzindo o custo comparado ao figurino actual em que o parlamento tem a sua sede na cidade de Maputo, a capital do país.

Na sua interacção com potenciais eleitores em Mocuba, no último dia da presente fase de campanha eleitoral na província da Zambézia, Chapo arrolou vários outros factores que pesam a favor de Mocuba para sede do parlamento.

Mencionou o facto de as províncias de Nampula (norte) e Zambézia, os maiores círculos eleitorais do país, com perto de seis milhões de eleitores, adicionadas as províncias de Niassa e Cabo Delgado (norte), constituírem o grosso número de deputados que compõem o parlamento.

“Aqui em Mocuba é onde os caminhos se cruzam e Moçambique se abraça. Por isso, se ficarmos atentos, vamos perceber que os dois maiores círculos eleitorais são Zambézia e Nampula, junto com Cabo Delgado e Niassa“, afirmou.

“Vamos discutir seriamente com os nossos camaradas a proposta de implantar a Assembleia da República neste local em que nos encontramos”, disse Chapo.

Segundo o candidato, com a movimentação para Zambézia, o Estado reduzirá a despesa com passagens aéreas, numa lógica em que com 250 deputados em Mocuba criar-se-á uma dinâmica económica local.

“Assim, teremos a capital política, parlamentar, jurídica, cultural, turística, entre outras, o que vai abrir espaço para desenvolvimento equilibrado”, salientou.

Além de Mocuba, Daniel Chapo trabalhou na cidade de Quelimane, a capital provincial, encerrando o périplo pela Zambézia.