EN1: "Construção e manutenção da Estrada será atribuída a vários empreiteiros" – Garante Carlos Mesquita

Está previsto para o 1º trimestre do próximo ano, o arranque da construção da Estrada Nacional (EN1).

Junho 7, 2023 - 21:23
Junho 7, 2023 - 21:56
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Está previsto para o 1º trimestre do próximo ano, o arranque da construção da Estrada Nacional (EN1). Neste momento, segundo garantiu Carlos Mesquita, Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH), decorrem os trabalhos de contratação do consultor que irá coordenar os trabalhos de selecção das empresas de construção e reabilitação de estradas. Carlos Mesquita falava à imprensa na terça-feira (07.06), onde voltou a repisar que numa primeira fase, serão priorizados 500 quilómetros da estrada e posteriormente seguiram os restantes.

 

De acordo com Mesquita, para flexibilizar a construção, manutenção e a qualidade da Estrada Nacional (EN1), serão contratados vários empreiteiros que terão quilómetros curtos cujo objectivo consiste em permitir um trabalho melhor e fácil de controlar. Para tal, as empresas contratadas terão dois anos de construção e oito de manutenção, totalizando 10 anos de contrato.

 

Conforme é do conhecimento público, o Banco Mundial já disponibilizou mais de 800 milhões de USD para a construção e manutenção dos mais de dois mil quilómetros da Estrada Nacional, a marca da unidade nacional entre o sul, centro e norte de Moçambique. Para além, dos fundos garantidos pelo BM, e em janeiro do presente ano, o MCC (Millennium Challenge Corporation) anunciou o financiamento de 500 milhões de USD para a implementação do Compact II que irá permitir a conectividade e transporte rural para a promoção do Investimento na Agricultura Comercial, entre outros projectos.

 

Nos últimos anos, andar pela EN1 tem sido um verdadeiro martírio para os automobilistas, assim como para os passageiros, uma vez que praticamente grande parte do troço é composto buracos e covas, dificultando de tal modo, as viagens interprovinciais, avarias de viaturas, acidentes de viação e prejuízos enormes para as empresas de transporte, uma situação que já levou a empresa Maningue Nice a suspender temporariamente suas actividades, devido ao estado caótico da EN1 e as vicissitudes económicas actuais.  (O. Omar)