Manifestação em Maputo é dispersada pela polícia: Jornalista ferido durante confrontos
A agitação na cidade de Maputo foi sola de pouca dura, com centenas de jovens agrupados na avenida Joaquim Chissano para o início da marcha agendada para hoje, mas a polícias mobilizou-se na sua máxima força com meios terrestres e aéreos para impedir o avanço da marcha.
Neste momento, vive-se um ambiente tenso no espaço escolhido para a concentração, justamente no mesmo local onde há dois dias foram assassinados dois cidadãos ligados a oposição, nomeadamente, Elvino Dias, o advogado e homem de confiança do segundo candidato presidencial mais votado, Venâncio Mondlane e o Delegado do partido Podemos, Paulo Guambe.
A polícia em terra, lançou gás lacrimogêneo enquanto o helicóptero das Forças de Defesa e Segurança sobrevoava às ruas de Maputo para monitorar e dar instruções sobre as zonas de maior concentração de manifestantes.
Face a quantidade de gás lançada, os manifestantes ficaram dispersos, cada um procurando água para lavar o rosto.
Em consequência, um jornalista foi alvejado com a polícia, trata-se de um operador de câmera de uma televisão nacional.
A imprensa está em peso no local, desde a imprensa nacional e estrangeira que acompanha in-loco as incidências.
No local, Ainda não foi visto o candidato Venâncio Mondlane, quem convocou a greve ora repelida.