Nyusi vai pagar o 13⁰ mais baixo da história
O Presidente da República, Filipe Nyusi, foi hoje ao parlamento, no seu habitual informe anual sobre o Estado Geral da Nação, anunciar que o seu executivo vai pagar o 13⁰ salário, entretanto, na ordem de 30 por cento do salário base.
Os números do 13⁰ proposto pelo governo, são os mais baixos da história, tendo em conta que, a última vez que o executivo não pagou o 13⁰ na sua totalidade, pelo menos foi ate a metade, tirando os casos em que optou por não pagar, alegadamente por falta de fundos.
Para piorar o cenário, os 30 por cento em alusão só poderão chegar aos bolsos dos funcionários e agentes do Estado entre Janeiro e Fevereiro do próximo ano, confirmando uma vez mais o que tem sido propalado em relação a pressão que a introdução da Tabela Salarial Única criou na rubrica de salários e remunerações.
“O Governo vai pagar o décimo terceiro salário. O décimo terceiro salário será paga na ordem de 30 por cento do salário base”, disse Filipe Nyusi no parlamento.
A decisão do Governo em fixar na cifra de 30 por cento, confirma as especulações sobre a crise financeira que o país atravessa e a falta de verba por parte do tesouro, para fazer face, não só com salários, mas também com as despesas de bens e serviços.
A notícia defraudou as expectativas dos funcionários e agentes do Estado, que depois do ano passado não terem sido pagos o 13⁰ salário, esperavam que este ano o cenário fosse diferente, no entanto, o governo decidiu pagar apenas 30 por cento do salário base, o que vale dizer que é o 13⁰ mais magro da história.
Os dois mandatos do Presidente Nyusi, sempre foram uma incógnita em relação ao pagamento do 13 salário, um abono importante para as famílias moçambicanas se reerguerem financeiramente, suprindo necessidades básicas depois da quadra festiva.
Refira-se, com aprovação da Tabela Salarial Único, ano passado, um dos ganhos seria o pagamento de 13 salário na totalidade, tendo em conta que, todos os subsídios em várias categorias e escalões teriam sigo acoplados ao salário base, eliminando desta feita subsídios.
Num informa literalmente “sabotado”, sabotado pela oposição, concretamente a bancada da Renamo, em repúdio ao clima político vigente, resultado da crise pós-eleitoral, depois do escrutínio de 11 de Outubro marcado por varias irregularidades, em que a oposição saiu copiosamente derrotada.
Embora por baixo de barrulho ensurdecedor, o Chefe do Estado afirmou que, “Moçambique criou bases solidas para crescer nos anos que se seguem como um país compectitivo, sustentável e inclusivo”, vincou.
TORRE