PRM investiga o caso do polícia que matou um membro do policiamento comunitário na Beira
A Polícia da República de Moçambique (PRM) anunciou, esta terça-feira, na Beira, a criação de uma comissão de inquérito para apurar os contornos do homicídio cometido por um membro da corporação que matou um colega do policiamento comunitário.
Alega-se que, provavelmente, a morte do agente de policiamento comunitário ocorrido no Sábado, pode ter sido um homicídio involuntário, no qual houve ferimento de outras duas menores que se encontravam no local.
Segundo a apurou a Torre, as duas menores, de 12 e 14 anos, estão internadas no Hospital Central da Beira e encontram-se actualmente no estado estável.
"Disparou tiros para o ar e as vítimas foram alvo de bala perdida. O agente em causa encontra-se detido na 6.ª Esquadra no Macúti enquanto decorre um inquérito da comissão criada com vista a aferir o que é que efetivamente teria acontecido naquele dia", anunciou o porta-voz do comando provincial da PRM em Sofala, Dércio Chacate.
Em declarações aos jornalistas na Beira, o porta-voz avançou que a morte do agente de policiamento comunitário, ocorrido no sábado, no bairro de Macúti, terá sido um homicídio involuntário, alegando que o agente da coorporação não tinha essa intenção.
"Queremos institucionalmente assumir e endereçar as devidas condolências à família. A PRM está a fazer o seu trabalho relativamente ao apoio a esta família que perdeu o seu ente querido e igualmente as duas famílias afetadas por conta deste baleamento", afirmou.