Banco central quer massificar educação financeira

A pretensão do governador foi expressa hoje (17), durante a inauguração do “Museu Banco de Moçambique”, uma unidade instalada no edifício sede do Banco Central, em Maputo.

“É nossa convicção que este Museu irá contribuir para o enriquecimento do património histórico e cultural do nosso país, bem como melhorar os níveis de educação financeira da população, um dos pilares estratégicos da nossa actuação”, disse Zandamela.

Segundo a fonte, a nova infra-estrutura foi construída com vista a garantir a preservação e valorização da memória institucional e a continuidade geracional do conhecimento dos diversos estágios da história de criação de um Banco Central em Moçambique.

Por isso, o governador apelou aos investigadores, pesquisadores, estudantes e a sociedade no geral a desfrutar da quantidade e qualidade de informação que o Museu oferece.

“Gostaria de apelar aos pesquisadores, estudantes e toda sociedade, no geral, que façam o máximo uso do rico manancial que o Museu oferece, assegurando sempre a sua prevenção e valorização ao longo do tempo”, apelou.

O Museu compreende cinco áreas temáticas, que proporcionam uma visão histórica, técnico-científica e artística do país.

A primeira versa sobre a evolução dos meios de pagamentos em Moçambique, as emissões da moeda pelo extinto Banco Ultramarino, entre 1877 e 1974.

A segunda incide sobre a valorização do ouro e a sua ligação com as funções do BM e, a terceira, centra-se na história do metical, onde se destaca a cronologia das três famílias do metical.

A quarta incide sobre a evolução tecnológica na actividade bancária em Moçambique e, por último, incide sobre os principais marcos históricos do regulador financeiro, com destaque para a área dedicada aos antigos governadores.

Participaram no evento a Ministra da Cultura e Turismo, Etelvina Materula, Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM), Eneias Comiche; colaboradores do BM, entre outros convidados.
(AIM)