Bernardino Rafael “limita libertinagem” dos agentes da PRM nas redes sociais

Segundo consta no documento em nossa posse, os agentes da PRM devem abster-se nas redes sociais de: “expor-se desnecessariamente, pondo em causa a sua personalidade, idoneidade pessoal e profissional. Abster-se de postar fotos e vídeos uniformizados, fazendo danças eróticas e/ou poses sexuais.

Julho 12, 2023 - 18:04
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Depois de vários episódios tenebrosos que assistiram nos últimos anos, parece que o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) cansou-se “da libertinagem e da banalização” que os seus agentes estavam expostos, tendo em junho do presente ano, através da Direcção da Doutrina e Ética Policial, estabelecido 14 restrições obrigatórias que os agentes devem prestar atenção quando usam as redes sociais.

Segundo consta no documento em nossa posse, os agentes da PRM devem abster-se nas redes sociais de: “expor-se desnecessariamente, pondo em causa a sua personalidade, idoneidade pessoal e profissional. Abster-se de postar fotos e vídeos uniformizados, fazendo danças eróticas e/ou poses sexuais. Postar todos os eventos directos ou indirectos relacionados a PRM nas redes sociais; e publicar fotos que mostrem armamento, brasão, fardamento, viatura ou equipamento dos polícias”.

Acrescentando, a PRM refere que os agentes da PRM não devem “divulgar informações operativas". Prestar declarações político-partidárias ou depreciativas a órgãos públicos, autoridades e demais individualidades do Estado. Publicar e partilhar notícias não confirmadas, muito menos falsas. Desabafar, atacar familiares, amigos, conhecidos, colegas e personalidades ou individualidades cuja imagem carece de ser salvaguardada”.

De acordo com a PRM, “publicar ou compartilhar vídeos, áudios, fotografias ou similares que atentem contra a privacidade e dignidade de pessoas envolvidas em contextos de autuação da polícia ou órgãos da administração da justiça. Usar expressões que podem incitar discórdias, agressões verbais ou outro tipo de violência. Compartilhar episódios violentos, ou obscenos”.

“Buscar conhecer mais detalhes das pessoas com quem se relaciona nas redes sociais. Compartilhar informações de origem duvidosas e preconceituosas, assim como compartilhar conteúdos que incitem qualquer tipo de conflito, que podem denegrir a imagem de alguém ou de qualquer instituição”, refere a PRM. (INTEGRITY)