Dívida de cento e sessenta milhões de meticais  obriga paralisação de recolha de lixo na cidade de Maputo

Uma dívida acumulada de 160 milhões de meticais  com a empresa contratada pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo obriga interrupção na recolha de grandes toneladas de lixo na capital do país, desde os primeiros dias de 2024.

Janeiro 8, 2024 - 19:29
Junho 19, 2024 - 12:37
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Para a retoma das actividades, a empresa contratada para a remoção do lixo exige a liquidação de dívida de Fevereiro a Dezembro de 2023, mas Eneas Comiche, edil da de Maputo, não sabe onde ir buscar o dinheiro.  

Através de uma nota, o Conselho Municipal de Maputo diz que ainda está a mobilizar recursos financeiros adicionais para melhorar o serviço de recolha de resíduos sólidos.  

Como forma de preservar a imagem da cidade já descaracterizada pelo lixo acumulado há duas semanas, o Conselho Municipal de Maputo indica que está a coordenar com a Associação Moçambicana de Micro Empresas de Prestação de Serviços no sentido de apoiar na identificação e mapeamento de locais críticos, de modo a facilitar a priorização das intervenções.  

O Conselho Municipal de Maputo explica ainda que tem estado a seguir um plano de gestão financeira que prioriza pagamentos parcelares a empresas contratadas, chegando algumas vezes a sacrificar actividades importantes.  

Apesar deste esforço, acrescenta, o fosso entre os pagamentos efectuados e a dívida acumulada tem estado a crescer continuamente, gerando um ambiente de crispação entre o Município e os gestores das empresas contratadas que querem o dinheiro. 

Refira-se que os munícipes de Maputo pagam taxa de limpeza mensalmente, valor descontado no acto da aquisição de energia eléctrica. TORRE