Caso vença eleições: Renamo promete reabilitar EN1 e construir estrada alternativa

A Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, promete reabilitar toda a Estrada Nacional Um (EN1), a única que liga o sul e o norte do país, e criar uma outra alternativa caso vença o escrutínio de 09 de Outubro próximo.

Agosto 29, 2024 - 09:11
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Caso vença eleições: Renamo promete reabilitar EN1 e construir estrada alternativa

A promessa foi feita esta quarta-feira (28) pelo delegado da Renamo no distrito municipal Kampfumo, na capital moçambicana, Maputo, Sunil Randasse, durante a interacção com potenciais eleitores, no Mercado do Povo, no âmbito das Eleições Gerais (Presidenciais e Legislativas) e das Assembleias Províncias.

A Renamo concorre para as presidenciais com Ossufo Momade, o actual líder do partido.

“Queremos que a estrada nacional esteja em condições e, para além disso, haja uma estrada nacional alternativa.  Isto está no nosso manifesto”, afirmou.

Randasse prometeu ainda a introdução de educação gratuita a partir da primeira classe até a décima segunda classe, para que todo o cidadão moçambicano tenha acesso à educação.

Segundo a fonte, “a nossa governação vai permitir que qualquer cidadão,  qualquer criança tenha acesso à educação até concluir o nível médio. Estamos a falar da primeira à décima segunda classe”.

O delegado da Renamo no distrito Municipal Kampfumo prometeu igualmente investimentos na área da agricultura com vista a aumentar a produtividade e melhorar a renda das famílias.

“Queremos que a agricultura não seja apenas de subsistência, ou seja familiar.  Queremos que a agricultura seja mecanizada e com indústria transformadora”, anotou.

Acrescentou que a industrialização da agricultura poderá reduzir o desperdício da produção por falta de mecanismo de processamento e conservação.

“Não queremos que a nossa tangerina continue a apodrecer nos quintais.  Não queremos que a laranja apodreça, mas sim transformada em sumo para os nossos filhos”, afirmou.

A Renamo, no distrito municipal Kampfumo, iniciou as suas actividades no histórico Mercado Central, na baixa da cidade de Maputo, seguindo depois para o Mercado do Povo, privilegiando o contacto interpessoal.