Chapo condena veementemente o assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe

O candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, que lidera a contagem de votos das eleições gerais de 9 de Outubro, expressou hoje a sua condenação veemente ao bárbaro assassinato de Elvino Dias, advogado da CAD, e de Paulo Guambe, delegado do partido PODEMOS. Através de um comunicado de imprensa, Chapo manifestou a sua profunda consternação pelo ocorrido e classificou o acto como um ataque não só contra indivíduos dedicados ao seu país, mas também uma afronta à democracia e aos princípios de um Estado de Direito.

Outubro 19, 2024 - 19:55
Outubro 19, 2024 - 20:12
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Chapo condena veementemente o assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe

“É com profunda consternação que recebi a notícia do brutal assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe, ocorrido na última madrugada”, declarou Chapo, sublinhando que este acto de violência representa uma grave ameaça aos valores fundamentais que sustentam a sociedade moçambicana.

No comunicado, Chapo transmitiu as suas condolências às famílias enlutadas, descrevendo a dor como "indescritível" e desejando que as famílias encontrem força e consolo num momento tão delicado. “Que encontrem força e consolo por esta perda irreparável”, afirmou o candidato da Frelimo.

Chapo também expressou solidariedade à classe dos advogados e dos artistas, aos quais as vítimas pertenciam. “Sei que este é um momento de grande pesar para todos os que se dedicam à defesa dos valores da justiça, da lei e à criação artística. A perda de colegas de forma tão violenta é um golpe profundo, mas peço que permaneçamos firmes no compromisso com a defesa dos direitos fundamentais e da justiça”, apelou.

O candidato apelou ainda para que este trágico incidente não desvie o foco da sociedade na construção de uma nação mais justa e inclusiva, onde a vida e a dignidade humana sejam sempre respeitadas.

Chapo instou as instituições de justiça a conduzirem uma investigação célere, imparcial e rigorosa para apurar os factos e responsabilizar os autores do crime. “A justiça tem de ser feita. Não podemos permitir que exista lugar para o medo num Estado de Direito Democrático. Neste momento difícil, exigimos que se faça valer a lei", reforçou.

Por fim, Chapo reafirmou o seu total repúdio a este crime, reiterando o compromisso de defender a verdade e a justiça como pilares fundamentais de Moçambique. "Reafirmo o meu total repúdio a este crime e a qualquer tipo de violência e intolerância no nosso país. Defenderei sempre a justiça e a verdade como valores essenciais para todos os moçambicanos", concluiu Chapo.