Economista diz que Banco Central não tem grandes reservas em Rublo para comércio com Rússia
Para adquirir combustíveis, cereais e fertilizantes, entre outros produtos russos, a preços relativamente baixos, como forma de minorar o custo de vida em Moçambique, o Banco Central não tem reservas consideráveis em Rublo (moeda russa), para responder a essa exigência.
Essa abordagem foi defendida pelo economista sénior e académico, João Mosca, analisando a possibilidade da utilização do Rublo para as trocas comerciais entre Moçambique e Rússia.
A reação do João Mosca surge na sequência da abertura, semana finda, da Rússia (através do seu Embaixador em Moçambique) em realizar trocas comerciais com o país, mediante utilização da moeda local, o Rublo.
“O Banco de Moçambique não tem grandes reservas em Rublo, com que possa adquirir produtos russos. Os bancos centrais do mundo tendem a constituir reservas em moedas de maior circulação. Ora, o Rubro não tem tanta expressão, fora da Rússia”, afirmou Mosca.
Desta afirmação depreende-se que, embora a abertura da Rússia seja bem-vinda, a escassez do Rublo no mercado internacional pode ser um grande empecilho para Moçambique adquirir produtos essenciais à economia a preços baixos comparativamente a outros mercados.
Num outro desenvolvimento, a fonte disse que o Banco de Moçambique pode adquirir o Rubro onde exista, mas poderá ser a um preço relativamente elevado. Mosca explicou que o encarecimento do Rublo pode dever-se ao facto da moeda ser de menor circulação, numa altura em que há maior procura pelo dinheiro pelos principais parceiros comerciais da Rússia (da Europa), após este país, determinar que transações no comércio externo sejam também feitas em moeda local, em retaliação às sanções impostas pela União Europeia e pelos Estados Unidos da América.
Numa outra abordagem, o economista alerta que o Rublo pode ser caro devido à maior procura por produtos russos por estarem mais acessíveis. Segundo Mosca, para comprar o Rubro, o Banco de Moçambique precisará recorrer a outras moedas internacionais.
“Ainda assim, esse facto não terá impacto negativo nas reservas totais, já que o Banco de Moçambique tem sempre muitas divisas suficientes para cobrir mais de cinco meses de importações de bens essenciais”, observou a fonte.
De salientar que, dados do relatório de Conjuntura Económica e Perspetivas de Inflação publicado em Julho último, pelo Banco de Moçambique indicam que o país continua com níveis confortáveis de reservas internacionais líquidas e que até a segunda quinzena de Julho, às mesmas fixavam-se em 3 biliões de USD, o equivalente a cinco meses de importações de bens e serviços, excluindo as importações dos grandes projectos.
Essa abordagem foi defendida pelo economista sénior e académico, João Mosca, analisando a possibilidade da utilização do Rublo para as trocas comerciais entre Moçambique e Rússia.
A reação do João Mosca surge na sequência da abertura, semana finda, da Rússia (através do seu Embaixador em Moçambique) em realizar trocas comerciais com o país, mediante utilização da moeda local, o Rublo.
“O Banco de Moçambique não tem grandes reservas em Rublo, com que possa adquirir produtos russos. Os bancos centrais do mundo tendem a constituir reservas em moedas de maior circulação. Ora, o Rubro não tem tanta expressão, fora da Rússia”, afirmou Mosca.
Desta afirmação depreende-se que, embora a abertura da Rússia seja bem-vinda, a escassez do Rublo no mercado internacional pode ser um grande empecilho para Moçambique adquirir produtos essenciais à economia a preços baixos comparativamente a outros mercados.
Num outro desenvolvimento, a fonte disse que o Banco de Moçambique pode adquirir o Rubro onde exista, mas poderá ser a um preço relativamente elevado. Mosca explicou que o encarecimento do Rublo pode dever-se ao facto da moeda ser de menor circulação, numa altura em que há maior procura pelo dinheiro pelos principais parceiros comerciais da Rússia (da Europa), após este país, determinar que transações no comércio externo sejam também feitas em moeda local, em retaliação às sanções impostas pela União Europeia e pelos Estados Unidos da América.
Numa outra abordagem, o economista alerta que o Rublo pode ser caro devido à maior procura por produtos russos por estarem mais acessíveis. Segundo Mosca, para comprar o Rubro, o Banco de Moçambique precisará recorrer a outras moedas internacionais.
“Ainda assim, esse facto não terá impacto negativo nas reservas totais, já que o Banco de Moçambique tem sempre muitas divisas suficientes para cobrir mais de cinco meses de importações de bens essenciais”, observou a fonte.
De salientar que, dados do relatório de Conjuntura Económica e Perspetivas de Inflação publicado em Julho último, pelo Banco de Moçambique indicam que o país continua com níveis confortáveis de reservas internacionais líquidas e que até a segunda quinzena de Julho, às mesmas fixavam-se em 3 biliões de USD, o equivalente a cinco meses de importações de bens e serviços, excluindo as importações dos grandes projectos.