Governo aposta na maximização dos recursos do mar

O Governo moçambicano está determinado a maximizar os benefícios que o mar oferece, mas de forma sustentável.

Junho 9, 2022 - 23:50
Junho 9, 2022 - 23:52
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Governo aposta na maximização dos recursos do mar
Especies marinhos da costa nacional

A ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Lídia Cardoso, reafirma que o governo moçambicano está determinado a maximizar os benefícios que o mar oferece, mas de forma sustentável em estreita observância dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).


Segundo Cardoso, para que este desiderato seja atingido é preciso juntar-se as mãos, num esforço em que a sociedade desempenha papel fulcral.

A determinação foi renovada hoje em Maputo, durante um seminário organizado à margem das celebrações do dia Mundial dos Oceanos que se assinala a 08 de Junho de cada ano.


″Reconhecendo a importância do mar para o nosso país, que vive com o mar e do mar, o governo de Moçambique está fortemente comprometido em maximizar os benefícios que o mar oferece, sempre numa base de sustentabilidade, daí o compromisso para com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com enfoque para o Objectivo número 14”, disse a ministra.


O Objectivo 14 preconiza a protecção da vida marinha, através da conservação e uso, de forma sustentável, dos oceanos, mares e recursos marinhos.


Acrescentou que a utilização do mar não distingue raças, etnias, nem filiações partidárias ou religiosas daí que se deve partilhar ideias, visões, estratégias e acções para a defesa do mar e dos ecossistemas marinhos.


″Por isso, como moçambicanos, devemos partilhar ideias, visões, estratégias e acções para a nobre missão que é incumbida a todos, a defesa do mar e dos ecossistemas marinhos, a sua utilização sustentável e o resguardo para as gerações vindouras″, sublinhou.


Este resguardo, afirmou a ministra, impõe grandes desafios, como o combate à pesca ilegal e outras práticas nocivas à saúde dos habitats marinhos, a destruição de mangais e de outros integrantes dos ecossistemas, em claro prejuízo do ambiente marinho.


“E não só, a proliferação do lixo nas nossas águas, em particular o lixo plástico, um dos focos de doenças nos oceanos que, por sua vez, se propagam perigando a vida de todos nós″, referiu.


Avançou que Moçambique como país oceânico por excelência e com 60 porcento da população a viver na zona costeira, deve-se primar por uma governação sustentável do mar e dentro do espírito de um convívio são com outros povos e nações.


Sobre os mangais, Lídia Cardoso anotou que o governo continua determinado a alcançar o objectivo de restaurar cinco mil hectares de mangal, meta a que Moçambique se comprometeu a atingir até 2022.


Este ano o dia Mundial dos Oceanos é celebrado sob o lema “Revitalização: Acção Colectiva para o Oceano”.