HCB denuncia “rede de venda de vagas de emprego” envolvendo funcionários internos e “mafiosos externos”

A HCB diz que como parte da gestão do empreendimento, a componente de recursos humanos é um pilar fundamental para a qual a Administração da Empresa presta a devida atenção.

Junho 29, 2023 - 19:14
Junho 29, 2023 - 19:28
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Foi através de um comunicado emitido ontem, 28 de junho de 2023, que a empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), S.A., diz ter tomado conhecimento da existência de uma alegada rede constituída por indivíduos externos que conluio com alguns colaboradores da HCB, têm protagonizado, desde 2021, actos que consistem na disponibilização de falsas vagas de emprego em nome da empresa, em troca de valores monetários, o que poderá ser qualificado como burla.

 

De acordo com a HCB, na sequência, a empresa que é uma das maiores produtoras independentes de energia da região austral de África, cuja operação e gestão está assente num conjunto de princípios éticos e deontológicos internacionalmente aceites, fundados na transparência, na integridade e na responsabilidade, em toda a sua cadeia de relacionamento com todas as partes interessadas.

 

A HCB diz que como parte da gestão do empreendimento, a componente de recursos humanos é um pilar fundamental para a qual a Administração da Empresa presta a devida atenção. É por essa razão que, em processos de recrutamento, a HCB observa e implementa um conjunto de procedimentos e código de conduta constantes nos seus instrumentos de gestão de recursos humanos, que obriga à publicação dos anúncios no jornal de maior circulação nacional, combinando a publicação em rádios locais e nos perfis das redes sociais da Empresa, nomeadamente no LinkedIn e no Facebook. Em associação, as entrevistas têm sempre lugar nas instalações da Empresa e a comunicação é efectuada através de endereços electrónicos corporativos perfeitamente identificáveis como sendo da HCB.

 

Na HCB, o recrutamento e a selecção para o preenchimento de vagas de emprego segue, dessa forma, critérios de avaliação e apuramento concretos e específicos, completamente auditáveis, que excluem, por inteiro, quaisquer cobranças e/ou pagamento de valores monetários ou de outra espécie, a colaboradores ou a terceiros, para a respectiva selecção.

 

Diante disso, a HCB diz que se distancia e não assume qualquer responsabilidade relativa a qualquer acção que não cumpra os procedimentos internos de recrutamento e selecção em vigor, ou de terceiros que, em seu nome, aliciam ou prometem emprego, em troca de valores monetários e outros bens materiais.

 

A empresa avançou que “sempre que confrontada com casos desta natureza e outros que atentem ao seu bom nome, transparência e integridade, tal como ocorreu recentemente, a HCB conduz processos de investigação, para apurar responsabilidades internas, se houver indícios de envolvimento de colaboradores, ao mesmo tempo que denuncia os factos ao Ministério Público, para que investigue e assegure a representação e a defesa do interesse público e social.”

 

Para tal, a HCB encoraja, desta forma, aos cidadãos que se deparem com qualquer tentativa de aliciamento ou promessa de emprego, em troca de pagamento, a apresentarem queixa, de imediato, ao Ministério Público ou às autoridades policiais nacionais. (INTEGRITY)