Justiça persegue supostos cabecilhas dos crimes ambientais e mineração ilegal em Chifunde, Tete

No grupo dos "garimpeiros problemáticos" estão indivíduos de nacionalidades distintas, entre eles, moçambicanos, tanzanianos, congoleses, malawianos e zimbabueanos, num número estimado em mais de 4000.

Junho 20, 2023 - 16:49
Junho 20, 2023 - 17:12
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Reunidos há dias, o colectivo de juízes do Tribunal Judicial da Província de Tete (TJPT) emitiu quatro mandados de busca e captura contra igual número de indivíduos, apontados como os cabecilhas do grupo de garimpeiros ilegais e responsáveis pela poluição ambiental no Posto administrativo de Mualadzi, no distrito de Chifunde, na província de Tete.

De acordo com fontes judiciais, o TJPT determinou o encerramento da mina em questão e o arresto de vários equipamentos usados para o cometimento de crimes de natureza ambiental, com o principal destaque para a poluição dos rios, que devido ao impacto, acaba afectando a prática da agricultura.

Entretanto, a fonte avançou que no grupo dos "garimpeiros problemáticos" estão indivíduos de nacionalidades distintas, entre eles, moçambicanos, tanzanianos, congoleses, malawianos e zimbabueanos, num número estimado em mais de 4000. Para além dos crimes acima mencionados, o TJPT diz que no local registasse também, o tráfico de drogas, branqueamentos de capitais, imigração ilegal e contrabando de armas e explosivos.

Nas últimas detenções ocorridas em abril do presente foram encontradas duas armas de fogo sem registo legal. Diante dos aspectos acima referenciados, o TJPT ordenou a extinção de várias associações ilegais que exploravam os recursos minerais em Chifunde.

No entanto, num documento recebido pela "Integrity", o grupo fala de perseguição política e que foram afastados do local para dar espaço a uma empresa de capitais sul-africano, que conforme revelam na carta, a empresa já está destruindo suas propriedades e queimando seus bens. (INTEGRITY)