Maputo transformada em "capital de lavagem de dinheiro"
A lavagem de dinheiro a nível nacional está cada vez aumentando, tendo como actores os políticos que praticam negócios ilícitos para poderem encobri-lo, as lojas fantasmas vestem a boa imagem de quem trafica farinha branca, mas de paranoia, até quando fingiram e usurparam espaços para esconderem a mentira já visível?
A abertura de lojas, escritórios que por sinal não tem vendido, muito menos prestar serviços no país, especificamente nas artérias da cidade de Maputo tem ganhado espaço. Nota-se pela abertura de empresas e lojas que supostamente prestam certos serviços, como de construção, advocacia, lojas de cosméticos, farmácias, entre outros, que na realidade elas não existem quando se trata de prestação dos mesmos aos cidadãos.
Há lojas que por semana só abrem uma vez as vezes sem registo de apreciadores dos produtos à venda, contudo os proprietários semanalmente depositam taxas monetárias avultadas, embora sem vender nada. Não obstante, os respectivos espaços cujas lojas foram arrendadas os preços de rendas são caras, sendo que estas não vendem, como conseguem pagar taxas e depositar grandes valores monetários? Ainda vimos consultorias de advocacia que nunca trataram um caso judicial, nem um auxílio de prestação de contas, a se transformarem em gigantes, como obtêm tais fundos sem prestação?
Ainda assistimos empresas de construções, estas que nunca firmaram contratos para construção de obras de cariz público nem privado, nem tem quadros formados em engenharia de construção civil, mas intitulam-se de engenheiros, será que estas empresas constroem edifícios ou mentiras?
Outrossim, referente às supostas farmácias que por seu turno não têm sido abertos, sendo o dono só passa para «o inglês ver», ou às vezes para fazer supostos encontros com os sócios, como consegue gerar tantos lucros sem pacientes a serem atendidos nem aquisição de comprimidos.
Portanto, nos últimos dias assistimos ao crescimento dessas supostas empresas que não tem finalidade de prestar serviços, apenas elas só são escritórios, lojas fantasmas que na verdade não tem sido nada do que é dito. Uma loja de venda de vestuário que eventualmente é aberta uma vez por semana, como é que pode ter a capacidade de depositar altas taxas monetárias sem vender?
A lavagem de dinheiro a nível nacional está cada vez aumentando, tendo como actores os políticos que praticam negócios ilícitos para poderem encobri-lo, as lojas fantasmas vestem a boa imagem de quem trafica farinha branca, mas de paranoia, até quando fingiram e usurparam espaços para esconderem a mentira já visível? Urgente as instâncias judiciais investigarem as empresas fantasmas que pintam a cidade de Maputo.