MECTS minora sofrimento das vítimas de cheias e inundações em Boane

A MECTS, empresa moçambicana vocacionada em rastreio de carga e mercadorias em trânsito no país, ofereceu hoje, cinco toneladas de bens alimentícios e produtos de higiene ao Governo da província de Maputo para minorar o sofrimento dos afectados pelas cheias e inundações no Distrito de Boane.

Fevereiro 15, 2023 - 23:13
Fevereiro 15, 2023 - 23:19
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MECTS minora sofrimento das vítimas de cheias e inundações em Boane

A acção teve lugar ontem, no bairro de Chinonanquila, concretamente na Escola Secundária Filipe Nyusi, que acolhe perto mil pessoas que perderam tudo por conta das chuvas intensas que fustigaram aquele distrito, causando destruição de casas, infra-estruturas sociais, públicas e privadas.

 

Num acto presidido pelo Governador da província, Júlio Paruque, a MECTS, representada pelo seu Diretor-geral, Joaquim Mugabe, avançou que a empresa tomou a decisão de oferecer os donativos por conta do sofrimento a que se encontram voltadas milhares de pessoas naquele ponto do país, com destaque para crianças, idosos e mulheres gravidas.

 

“Temos acompanhado através das redes sociais e os órgãos de comunicação social a tragédia e o luto que as chuvas estão a causar aos nossos compatriotas. Os últimos dados que tivemos acesso do INGD fazem referência a 7 mortos, cerca de 40 mil afectados e 14 mil acolhidos em mais de 10 centros de acomodação. Os números revelam um verdadeiro desastre”, disse Mugabe.

 

A fonte da MECTS elogia as acções de resposta do Governo Provincial em coordenação com o Instituto de Gestão e Redução do Risco de Desastre (INGD), e a autarquia local em socorrer e amparar as vítimas, contudo, apontando mais desafios de logística para vítimas acolhidas nos centros de acomodação.

 

“Esperamos que este gesto singelo ajude nos esforços do Governo Provincial em garantir o mínimo de dignidade às vítimas que perderam tudo por conta das cheias”, vincou.

 

Por sua vez, o Governador provincial, Júlio Paruque, louvou a iniciativa da MECTS e convidou mais empresas para se juntarem a causa, salientando que ainda há pessoas que precisam de ajuda e o Governo por si só não tem capacidade para responder à emergência.

 

Paruque disse que a prioridade continua a ser salvar vidas na província de Maputo, lançando um repto para que as comunidades mantenham-se em alerta máximo sobre a possibilidade da subida do caudal do Rio Incomate.

 

“O nosso principal objectivo é salvar vidas. Temos equipas do INGD no terreno a monitorar a situação. Colocamos as vítimas em vários pontos de acomodação e estamos a monitorar. O nosso apelo é que apareçam mais apoio porque há muitas pessoas que estão numa situação difícil e precisam de tudo”, disse.