400 pessoas assinam petição para libertar vítimas de rapto

Quase 400 pessoas subscreveram em 24 horas uma petição online apelando à libertação "incondicional" de cidadãos em cativeiro em no terriotorio nacional e contra os raptos que afectam o país.

Dezembro 22, 2023 - 02:09
Junho 20, 2024 - 14:57
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400 pessoas assinam petição para libertar vítimas de rapto

"Os raptos são um crime hediondo que assola há vários anos a sociedade moçambicana. Urge à sociedade moçambicana insurgir-se contra o que se está a passar no país", lê-se na petição online "Contra os raptos em Moçambique", e que em cerca de 24 horas foi subscrita por 379 pessoas. 

"Os signatários desta petição apelam à libertação incondicional dos luso-moçambicanos e moçambicanos em cativeiro. Para esse efeito, os signatários da presente petição apelam às autoridades de Moçambique para enveredarem todos os esforços na tentativa do seu resgaste, e às autoridades de Portugal que prestem o apoio necessário e incondicional no âmbito da colaboração habitual entre os dois Estados, neste processo", refere-se no documento, dirigido aos governos dos dois países. 

Maputo vive há algumas semanas uma nova onda de raptos, sobretudo de empresários, com registo de dois luso-moçambicanos visados desde Novembro. 

Exemplo disso é uma jovens de 26 anos, que foi raptada no centro da cidade de Maputo e que, finalmente, nesta madrugada foi resgatada em cativeiro, depois de permanecer por cerca de 50 dias. 

Não são conhecidos dados oficiais sobre o número de pessoas em cativeiro neste momento no país, vítimas de raptos, mas no dia 17 de Novembro um outro empresário nacional ligado ao ramo automóvel foi raptado por homens desconhecidos, também na cidade de Maputo.

Ainda assim, Presidente da República, Filipe Nyusi, reconheceu ontem, no parlamento, que apesar das melhorias no combate à criminalidade, mantém-se a preocupação com os crimes de rapto que continuam a assolar o país.

TORRE