País prevê produzir mais de 680 mil toneladas de pescado

O facto foi partilhado ontem, em Maputo, pela ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Lídia Cardoso, durante a abertura do VIII Conselho Coordenador da instituição, evento de três dias que decorre sob o lema “Mar, Catalisador da Economia, Hoje e Sempre”.

“Desta meta, até 2021 a realização atingiu 65 por cento, um facto a assinalar e que nos encoraja a trabalhar ainda mais, de modo que, no final do quinquénio, tenhamos ultrapassado a meta planificada”, afirmou.

Cardoso revelou que no exercício económico de 2021 o sector registou um crescimento em três por cento comparativamente ao ano anterior.

O plano de produção havia sido fixado em 481.117 toneladas de pescado diverso, das quais 34.248 toneladas para a Pesca Industrial e Semi-industrial, 441.234 toneladas para a Pesca Artesanal e 5.635 toneladas para a Aquacultura.

“Durante esse período foi produzido um total de 447.518 toneladas, representando um cumprimento do plano em 93 por cento e um crescimento na ordem de três por cento quando comparado com a cifra alcançada em 2020”, salientou.

Relativamente às exportações, acrescentou ela, de um plano anual de 12.163 toneladas de produtos pesqueiros, foram comercializadas para o mercado externo 10.567 toneladas, o que corresponde a uma taxa de realização de 87 por cento e um crescimento na ordem de 15 por cento quando comparado com o exercício económico de 2020.

O volume de exportação foi valorado em 67.231.000 dólares.

Quanto às receitas, o plano foi de 421.051.000 meticais (um dólar equivale a cerca de 64 meticais ao câmbio do dia), tendo sido arrecadado o correspondente a uma realização de 67 por cento e um decréscimo na ordem de 10 por cento comparativamente ao ano anterior.

Assegurou que para o ano de 2023 o sector que dirige vai primar pela qualidade e por abordagens mais criativas, usando abordagens inovadoras e concentrando as suas atenções na Economia Azul, Pesca, Aquacultura e Fiscalização.