PODEMOS assegura continuidade da manifestação caso CC não faça confrontação dos resultados

O presidente do partido PODEMOS, Albino Forquilha assegurou hoje durante a conferencia de imprensa convocada pelo partido, que as manifestações vão continuar em todo o país, entretanto de forma pacifica. Na mesma ocasião, considerou que o acordo sobre proteção havido na semana passada com o comandante geral da PRM, Bernardino Rafael está sendo violada, uma vez que se nota uso excesso da força assim como de balas verdadeiras.

Novembro 9, 2024 - 20:03
Novembro 11, 2024 - 09:45
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PODEMOS assegura continuidade da manifestação caso CC não faça confrontação dos resultados

“As manifestações fazem parte da pressão que estamos a fazer, elas vão continuar e elas são pacificas”, disse Forquilha.

Ainda considerou que nessas marchas, a policia esta a balear os simpatizantes do partido, facto que denota proveito nisso, porque ninguém do governo esta a se manifestar sobre o assunto, parece que há ordens para matar. 

Na mesma ocasião, o partido PODEMOS clamou pela justiça eleitoral, alegando que as marchas em curso em todo o país visam pressionar as instituições competentes a repor a vontade popular, assim como apelou ao Conselho Constitucional para fazer devidamente o seu trabalho na confrontação dos resultados.

“Fazemos esse esforço tremendo reunindo provas de e evidencias para apresentar ao publico, mas nós enfrentamos problemas técnicos para publicar as actas e editais com o público”, disse o presidente.

Igualmente, o presidente do partido PODEMOS, Albino Forquilha mostrou a sua preocupação perante aos simpatizantes do partido que vinham da Zambézia, respectivamente, Jonathan, Levart e Nelson que foram abortados ao caminho quando vinham a cidade de Maputo embora que os mesmos estavam documentados.

Contudo, o assessor jurídico do partido, Dinis Tivane, criticou o facto de do CC negar de tomar decisão sobre os contenciosos eleitorais.

“Era expectável que o CC tomasse decisão, contudo a notificação recebida pelo CC é que o próximo passo vai pela validação.

Para o entender do Dinis Tivane, o tribunal eleitoral quer tomar decisões ilegais, alegando que CC esta a negar os fundamentos para validar, uma vez que o numero de inscritos que aparece no apuramento da CNE é inferior em relação ao numero de inscritos e votos do partido Frelimo e seu candidato.

“A Comissão Nacional de Eleições tem em função do seu tempo analisar e verificar se o partido PODEMOS estava errado ou não neste processo. É isso que o Conselho Constitucional deve fazer embora que pareça que tenha medo porque sabe que o partido Frelimo perdeu” disse Dinis Tivane” sublinhou.

De recordar que hoje houve encontro chefe de estado, Filipe Nhyusi e o mentor do Venâncio Mondlane, Apostolo Luís Fole da congregação Divina Esperança.