Acesso universal a energia perto de 50 % da meta

Com este resultado, a directora nacional de energia, Marcelina Mataveia, reconhece que urge acelerar o passo de modo cumprir a meta até finais de 2030.

“Neste momento contamos com uma taxa de acesso de 48 por cento, mas estamos cientes que o tempo que nos resta é bastante curto para alcançarmos a meta de acesso universal até 2030”, disse fonte, que falava última terça-feira, durante o lançamento da primeira Conferência Anual de Mulheres na Energia.

Referiu que o governo já está a envidar esforços para que, através das iniciativas, dentro e fora da rede, o sector possa atingir as metas estabelecidas.  

“Contamos também com a participação do sector privado, com o apoio dos nossos parceiros de cooperação, no sentido de aumentarmos e acelerarmos o trabalho, de modo a alcançarmos a meta que nós definimos”, afirmou.

No âmbito da electrificação rural, a fonte sublinha que o governo tem privilegiado infra-estruturas sociais, como escolas, centros de saúde, bem como estabelecimentos de sistemas de bombeamento de água, através de painéis solares.

“Essas acções têm contribuído bastante para a melhoria das condições de vida das comunidades, impactando directamente na vida das mulheres, crianças e pessoas com deficiência”, acrescentou.

No que concerne à iniciativa presidencial, que visa a electrificação de todas as sedes dos postos administrativos até 2024, anunciou que foi possível electrificar, desde 2020 a esta parte 47 postos administrativos, dos quais 37 através da rede eléctrica nacional e 10 através de sistemas fora da rede.

“Esses esforços contribuem para equilibrar o desenvolvimento do país, levando a energia às infra-estruturas económicas e sociais de utilidade pública, até às zonas mais recônditas, onde vive a maior parte da população”, disse.

Acrescentou que estas acções permitem igualmente o uso produtivo da energia eléctrica, que se traduz na melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos.