Ainda não há pistas sobre o avião do vice-Presidente do Malawi que desapareceu do radar
Avião não conseguiu pousar devido à baixa visibilidade e desapareceu após ser orientado a retornar ao local que decolagem.
As operações de busca e resgate continuarão até que a aeronave desaparecida que transportava o vice-presidente do Malawi, Saulos Klaus Chilima, seja encontrada, disse o presidente do país na segunda-feira (10).
Chilima, de 51 anos, estava a bordo de um avião militar com outros nove que deixaram Lilongwe, a capital, às 09h17 no horário local, informou o Gabinete da Presidência e do Gabinete de Ministros do Malawi em comunicado anterior.
O comunicado afirmava que os esforços das autoridades de aviação para fazer contato com a aeronave desde que ela sumiu dos radares haviam falhado. O avião deveria pousar no Aeroporto de Mzuzu às 10h02.
O avião não conseguiu pousar no aeroporto devido à pouca visibilidade e recebeu ordens de retornar à capital, disse o presidente Lazarus Chakwera em um discurso televisionado à nação.
O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, ordenou uma operação de busca e resgate depois que as autoridades da aviação do país não conseguiram entrar em contacto com a aeronave.
Outros passageiros do voo incluem a esposa, Mary Chilima, e funcionários do partido do vice-presidente, o Movimento de Transformação Unida (UTM).
Depois de ser informado do incidente pelo comandante das Forças de Defesa, Chakwera cancelou o seu voo programado para as Bahamas.
“O público será actualizado sobre quaisquer desenvolvimentos na situação à medida que os factos forem apurados”, diz o comunicado.
A razões para o desaparecimento da aeronave ainda não são conhecidas, afirma o general Valentino Phiri.
Citado pela BBC, o ministro malawiano da Informação, Moses Kunkuyu, afirmou que decorrem esforços para encontrar a aeronave.
Chilima estava a caminho para representar o governo no enterro do antigo ministro da Justiça, Ralph Kasambara, que morreu há três dias.
Antes de sua carreira política, Chilima ocupou cargos importantes de liderança em empresas multinacionais como Unilever e Coca-Cola.
Chilima, de 51 anos, é vice-presidente do país desde 2014.