CTA aposta no uso de energia e tecnologia amigas do ambiente
A Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique continua a apostar na promoção do uso de energias e tecnologias amigas do ambiente no processo produtivo e em todos sectores de actividade económica, como elemento fundamental para minimizar o efeito negativo sobre o ambiente.
O facto foi avançado hoje, em Maputo, pelo presidente da CTA, Agostinho Vuma, na abertura da 7ª edição da Conferência Finanças Verdes, evento que decorre sob o lema “Contribuição do Sector Privado Africano para a Realização do Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas”.
Vuma explicou que o acesso ao financiamento é um dos principais constrangimentos que as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) enfrentam para o uso de tecnologia e outros meios de produção amigas do ambiente em países como Moçambique.
'Para responder a este desafio, a CTA tem vindo a trabalhar com vários parceiros para mobilizar fontes alternativas de financiamento', disse.
Espelhando o compromisso da CTA com o desenvolvimento de projectos amigos do ambiente, na última edição da conferência anual do sector privado foram apreciados projectos no montante de 100 milhões dólares, nas áreas de reflorestamento, energias renováveis e reciclagem com foco para a zona norte e centro, locais mais vulneráveis as mudanças climáticas no país.
'Além destas iniciativas, temos encorajado e acompanhado com satisfação a implementação pelo país de projectos empresariais que privilegiam o uso de energias renováveis, como é o caso da recente Central de Meteoro, considerada o maior projecto de energia solar no país, e a iniciativa do projecto Mozpark de primar pelo uso de energia renovável no seu processo de expansão', acrescentou.
O engajamento do sector privado também manifesta-se através da disponibilização de tecnologia e serviços de abastecimento de água, saneamento e irrigação resilientes a mudanças climáticas, bem como na oferta de soluções com vista a reduzir ineficiência e a promoção da reciclagem de resíduos industriais e domésticos e a protecção de ecossistemas.
'Aqui destacamos as empresas do sector extractivo como são os casos da Kenmare e TotalEnergies, que enveredaram pela política do baixo carbono e eficiência energética', vincou.