Os "caminhos do negócio de GNL em Cabo Delgado"
A FLNG Coral Sul, que começou a produzir gás natural liquefeito a partir do campo de Coral em Novembro passado, foi a 6ª plataforma FLNG instalada no mundo e a primeira em águas profundas.
Uma nova plataforma flutuante de liquefação de gás está a ser planeada pela Eni para a Bacia do Rovuma. Pois embora, o tal projecto tenha sido adiado, revelações recentes indicam que está em curso um projecto de 7 biliões de USD que dobrará a quantidade de GNL que o consórcio liderado pela Itália produz no campo da Coral - e pode muito bem entrar em operação antes dos primeiros trens de o projecto onshore, liderado pela TotalEnergies, começa a funcionar.
A FLNG Coral Sul, que começou a produzir gás natural liquefeito a partir do campo de Coral em novembro passado, foi a 6ª plataforma FLNG instalada no mundo e a primeira em águas profundas. Seu desenvolvimento foi uma espécie de exercício para provar que isso poderia ser feito; mas claramente teve sucesso na medida em que a Eni quer fazê-lo novamente. E parece que o custo de o fazer está diminuindo, mesmo com o custo do GNL onshore subindo nos últimos dois anos. O Coral Norte está programado para custar USD 7 biliões, enquanto o idêntico Coral Sul foi orçado em USD 8 biliões.
Além disso, a empresa italiana é capaz de avançar com suas operações offshore, mesmo enquanto a TotalEnergies e a ExxonMobil avaliam se devem ou não continuar com seus planos de desenvolver a liquefação onshore.
Doutro lado, a Total e a Exxon enfrentam questões de segurança relacionadas com a insurgência violenta que continua em Cabo Delgado. Por outro lado, a Total também está tentando desvendar os problemas complicados relacionados ao reassentamento da comunidade local.
