Tmcel contestou e Tribunal suspendeu venda judicial do "luxuoso imóvel" avaliado no valor mínimo de 17.920.000,00MT
No entanto, para fazer face à acção judicial, a Tmcel apresentou ao Tribunal, como garantia, um imóvel da sua propriedade, sita na Cidade de Maputo. Ora, o montante de 17.920.000,00MT é, efectivamente, o valor patrimonial do imóvel penhorado e não o valor da dívida comercial.
Foi através de uma nota de esclarecimento emitida ontem pela Tmcel – Moçambique Telecom, SA, diz ter tomado conhecimento da publicação de uma informação, que circula nas redes sociais e em alguns órgãos de comunicação social, dando conta de uma venda judicial, de um seu imóvel, por "dívida de mais de 17 milhões de Meticais à D & D Telecom".
Da nota de esclarecimento que por sinal é em reacção a uma notícia publicada pela "Integrity" através de um anúncio judicial publicado no "Jornal Notícias", a Tmcel confirma efectivamente que teve uma dívida comercial, entretanto, já liquidada para com esta referida empresa, uma antiga parceira de negócios, no valor de 5.706.898,60MT e não de 17.920.000,00MT.
No entanto, para fazer face à acção judicial, a Tmcel apresentou ao Tribunal, como garantia, um imóvel da sua propriedade, sita na Cidade de Maputo. Ora, o montante de 17.920.000,00MT é, efectivamente, o valor patrimonial do imóvel penhorado e não o valor da dívida comercial.
Entretanto, a empresa D & D Telecom exige à Tmcel o pagamento de juros de mora, no valor de 1.597.960,00 MT, montante largamente superior ao estipulado, nos termos da lei. Nesta conformidade a Tmcel depositou, junto ao Tribunal, o valor que considera justo dos juros, no montante de 399.482,90 MT.
Diante da situação, escreve a Tmcel que em face da actual realidade, a Tmcel contestou, a venda judicial, por sinal marcada hoje, tendo o Tribunal mandado suspender a sua venda, aguardando-se por um despacho referente aos juros de mora.
