Estudo revela que o Governo moçambicano investe cerca de 30 USD em cuidado de saúde por cidadão
Apesar desse avanço, Lourenço afirma que o sector da saúde enfrenta desafios de intervenção onde o sector de saúde carece de financiamento em infra- estruturas, equipamento, recursos humanos, medicamentos e artigos médicos.
Um estudo feito pela Think Well, dá conta de que o governo moçambicano investe cerca de 30 dólares em despesas de cada cidadão no que concerne á saúde. De acordo com esta organização especializada em áreas de sistemas sanitários coloca o país numa posição favorável, acima de países como Angola, estes que gastam cerca de 100 dólares por cidadão em cuidados de saúde comparativamente com o país com número inferior de gastos.
De acordo com Salomão Lourenço, a situação é justificada pelo facto de no país não ter que gastar muito dinheiro para usufruir os serviços de saúde, algo que não acontece em Angola, onde o cidadão e preciso ter altas somas de dinheiro para se beneficiar de atendimento hospitalar.
Para o Director da Think Well, há necessidade de se investir na saúde para evitar que os cidadãos tenham despesas catastróficas inerentes a saúde, situação que ocorre quando os cidadãos gastam um valor ou superior a 10 por cento do seu orçamento em cuidados de saúde.
Apesar desse avanço, Lourenço afirma que o sector da saúde enfrenta desafios de intervenção onde o sector de saúde carece de financiamento em infra- estruturas, equipamento, recursos humanos, medicamentos e artigos médicos.
“Quando olhamos para a componente de infra- estruturas e, sobretudo, para o rácio habitante/unidade sanitária constatamos que estamos a metade do recomendado. Numa outra perspetiva, aponta a distância percorrida pelo cidadão para encontrar unidade sanitária, não obstante os medicamentos e artigos de saúde apontados como dos maiores desafios”, afirmou o Director- Geral.
De referir que estudo foi apresentado durante um painel de Alto Nível sobre o Financiamento da saúde para a cobertura Universal, como resultado dos pré diálogos realizados entre os dias 10-11 na cidade de Maputo. (JD/JN/IMN)