Livros corrigidos estarão disponíveis próximo ano

A correcção dos erros detectados nos livros do ensino primário deve estar concluído ainda este ano

Junho 7, 2022 - 21:09
Junho 7, 2022 - 23:12
 0
Livros corrigidos estarão disponíveis próximo ano
sala de aulas em Maputo


O processo de avaliação e correcção dos erros detectados nos livros do ensino primário em Moçambique deve estar concluído ainda este ano, de forma que esses instrumentos de ensino estejam disponíveis para o uso no próximo ano lectivo, 2023.

 

Para o efeito, as instituições convidadas a trabalhar na reavaliação, entre as quais se destaca a Universidade Eduardo Mondlane, o estabelecimento mais antigo do Ensino superior no país, começaram semana finda a constituir as equipas.

 

Contactado pelo “domingo”, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano reconheceu que, devido à complexidade do trabalho que se pretende efectuar, ainda não é possível avançar com exactidão as datas da conclusão do processo.


Na sua primeira reacção pública depois da descoberta dos erros, sobretudo no livro da 6.a classe, da disciplina de Ciências Sociais, a ministra do pelouro, Carmelina Namashulua, anunciou a retirada de todos os manuais do ensino primário para efeitos de revisão e correcção.


Conforme referiu na ocasião, com esta medida pretende-se evitar que os alunos assimilem conteúdos programáticos feridos de erros e imprecisões.


Por este motivo, enquanto decorrerem os trabalhos de correcção, os professores deverão recorrer aos planos temáticos para a preparação das aulas, uma alternativa adoptada desde o primeiro trimestre do presente ano, resultante da demora na chegada do livro de distribuição gratuita.

 

Aliás, o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Feliciano Mahalambe, disse que a instituição que representa está a sensibilizar os professores no sentido de redobrarem os esforços no seu trabalho, tal como o fizeramnos anos anteriores, aquando da emergência provocada pelas calamidades naturais e pela pandemia da Covid-19, para evitar a reprovação das crianças.


O Governo tinha programado a aquisição de 16 milhões de livros para o presente ano lectivo.

 

A demora da chegada do livro escolar de distribuição gratuita no país deve-se à fraca capacidade de produção das gráficas internas, conforme disse Feliciano Mahalambe.