PAE: Agentes económicos da Beira não tem praticamente nenhuma informação sobre os benefícios a sua disposição

A Coordenadora do Gabinete de reformas económicas no Ministério de Economia e Finança (MEF), Augusta Maitá, reconheceu que até ao momento há uma fraca comunicação e divulgação do Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE).

Junho 8, 2023 - 17:05
Junho 8, 2023 - 18:03
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A Coordenadora do Gabinete de reformas económicas no Ministério de Economia e Finança (MEF), Augusta Maitá, reconheceu que até ao momento há uma fraca comunicação e divulgação do Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE).

 

Falando durante a secção de divulgação que decorreu na cidade da Beira. Maitá disse que ficou ainda a lição de que é necessária uma maior divulgação do pacote, de modo que todos os atores de desenvolvimento do país estejam a par das medidas.

 

Ajuntadas que por causa da fraca divulgação, os agentes económicos, praticamente não tem muita informação sobre os benefícios a sua disposição dentro do pacote e nem oque fazer para ter acesso aos mesmos.

 

“No geral, nós temos bastante informação e é oque estamos a fazer aqui, que é divulgar a nível da base. Para também continuarem a colher aquilo que são as contribuições das províncias que tem sobre os impactos prováveis destas mediadas em curso e como fazer para melhorar”, indicou.

 

O Pacote de Aceleração Económica (PAE) assenta em 20 medidas de reforma, com foco de duas áreas de intervenção, que constitui a base para retoma do crescimento económico, medidas fracas de estímulo a economia.

 

Augusta Marta aponta que as mesmas visam, igualmente, criar uma melhoria do ambiente de negócios, transparência governação e aceleração do projecto de infraestruturas estratégicas citou, a título de exemplo, as medidas de melhoria para a competitividade dos aeroportos e corredores de logísticas naturais, bem como o regime geral dos vistos, ou ainda o estímulo de produção local de bens e o fundo de garantia monetária, como passos que já registam progressos assinaláveis.

 

Assinalou que em 2022 houve uma significativa reforma dos parceiros de cooperação no apoio o crescimento do Estado oque se refere nas novas dinâmicas da economia igualmente influenciada pelo início da produção de gás, através da plataforma flutuante em Cabo Delgado.

“As medidas foram tomadas entendendo que quem desvia estar no centro desta transformação é o sector privado que tem, efetivamente a responsabilidade de produzir as condições necessárias de forma que a economia possa se desenvolver”, disse Augusta Maitá.