Ainda sobre a Black Gold Resources: Migração vasculha documentação da empresa e "dirigentes estudam novas formas de contornar à polémica"
É mais um capítulo do "escândalo da Black Gold Resources (BGR) Mining & Infrastructure", a empresa de mineração de capitais indianos que desde janeiro do presente ano tem vindo a debater-se com vários problemas, dentre eles, a detenção do proprietário na Índia por lavagem de dinheiro e política de impostos especiais.
É mais um capítulo do "escândalo da Black Gold Resources (BGR) Mining & Infrastructure", a empresa de mineração de capitais indianos que desde janeiro do presente ano tem vindo a debater-se com vários problemas, dentre eles, a detenção do proprietário na Índia por lavagem de dinheiro e política de impostos especiais.
Entretanto, o problema não terminava só por aí, uma vez que parte dos dirigentes da empresa de nacionalidade indiana estavam a usar documentos adquiridos à "solto de cavalo" e que veio a ditar a exoneração do então Director-Geral do SENAMI. Portanto, conforme "Integrity" revelou o caso foi denunciado ao Gabinete Provincial de Combate à Corrupção (GPCC) em Tete por um grupo de funcionários que infelizmente, em vez de se avançar com a investigação, alguns profissionais da Instituição começaram a intimidar parte dos denunciantes, havendo informações de que a denúncia pode ter sido arquivada, depois dos protectores da empresa em Moçambique terem efectuado démarches para que o caso não tivesse pernas para andar.
Na senda dos escândalos, segundo apuramos, os dirigentes indianos que tiveram que sair de emergência do País, depois do barulho dos falsos DIRE’s, eis que agora requerem um visto de empresário para poder voltar a entrar em Moçambique no próximo dia 10 de junho de 2023, uma vez que dados em posse da "Integrity" indicam que alguns funcionários do SENAMI lutam para remover do sistema os documentos emitidos ilicitamente.
No entanto, na semana passada, Inspectores do SENAMI e do Ministério do Trabalho dirigiram-se às instalações da BGR, onde durante longas horas vasculharam a documentação da empresa e dos respectivos cidadãos estrangeiros em frente da instituição.
Portanto, para além destes aspectos acima mencionados, a BGR rescindiu o contrato de trabalho com um dos funcionários, apontado como potencial denunciante, como uma forma de tentar apagar "a grande mancha institucional" que a empresa está a enfrentar desde 27 de janeiro do presente ano.
Lembre-se que à "Integrity" procurou ouvir a versão da empresa sobre as denúncias que pesam sobre si, tendo está se limitado em ameaçar-nos de que a empresa tinha no seu corpo acionista figuras de proa e altamente influentes em todas as dimensões nacionais e que tudo fariam para que o caso não tivesse nenhuma repercussão, uma vez que na óptica do Director de Recursos Humanos, tudo não passava de mentira. (O. Omar)